sexta-feira, 5 de junho de 2009

PARLAMENTO EUROPEU


O Parlamento Europeu é constituído por 785 deputados (dos quais 24 são portugueses), embora tenham por lá passado, nesta legislatura, 926 membros. Tenho o prazer de vos comunicar o top ten português, tendo em conta uma série de parâmteros que podem ser devidamente apreciados no site http://www.parlorama.eu
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1. ILDA FIGUEIREDO - CDU 11/926
2. PAULO CASACA - PS 24/926
3. PEDRO GUERREIRO - CDU 40/926
4. ANA MARIA GOMES - PS 45/926
5. JAMILA MADEIRA - PS 75/926
6. ELISA FERREIRA - PS 185/926
7. EMANUEL JARDIM FERNANDES - PS 188/926
8. CARLOS COELHO - PSD 200/926
9. CAPOULAS SANTOS - PS 206/926
10. VASCO GRAÇA MOURA - PSD 225/926
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Pois é. Nem sempre os mais mediáticos (ou os mais descaradamente demagogos), os que mais esbracejam e barafustam são os que mais trabalham e melhor justificam o que lhes é pago.
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Transcrevo, a propósito da questão salarial, um comunicado da candidatura da CDU:

Salários dos deputados Parlamento Europeu: um esclarecimento e um desafio
A questão do novo Estatuto dos deputados do Parlamento Europeu introduzida na campanha por iniciativa do semanário “Expresso”, suscitou uma resposta clara de Ilda Figueiredo e alguma incomodidade noutros candidatos. A opção pelo salário de referência dos deputados do país de origem (vencimento igual ao da Assembleia da República), e não pelo valor agora harmonizado para os deputados do Parlamento Europeu igual para todos os países – opção que todos e cada um dos deputado que transita é chamado a fazer – é ditada por três ordens de razões :
1ª - Razões de coerência entre o que se diz e o que se faz, de coerência com a oposição clara que manifestámos e o voto contra que assumimos face ao Estatuto;
2ª – Razões de assumida vinculação aos interesses nacionais e de rejeição da ideia de “deputados europeus” com origem nos seus países. Para a CDU, os seus eleitos são, desde logo, e em primeiro lugar, deputados que representam e assumem, no Parlamento Europeu, a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do país, a par de uma concepção própria de acção e cooperação com deputados de outros países para a construção de uma outra Europa.
3ª – Razões de não aceitação de um chamado princípio de harmonização de salários, válido para os deputados do Parlamento Europeu, mas que contrasta com o fosso de desigualdades cada vez mais acentuado entre os salários dos trabalhadores do nosso país e dos de muitos dos países da União Europeia.
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Percebe-se o embaraço de alguns face à questão. O que se não percebe e se condena é que aqueles outros eleitos actuais do PE que, perante salários de montantes chocantes face às dificuldades que os trabalhadores e reformados sentem, venham mentir para esconder a sua opção por os não rejeitar.
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Sejamos claros. A opção não é entre uma remuneração do Parlamento Europeu sem despesas de viagens ou ajudas de custo, por um lado, e o salário de referência dos deputados da Assembleia da República com despesas de viagens e ajudas de custo, por outro.
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A única opção que, de facto, se coloca, é entre a nova remuneração do PE e o salário equivalente ao da Assembleia da República (separados entre si por milhares de euros), acrescidos de um regime de viagens e ajudas de custo exactamente igual para ambas as opções.
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É perante estes factos que se impõe o esclarecimento e a clarificação numa matéria cujo posicionamento está muito para lá da simples, ainda que relevante, questão dos montantes dos deputados do PE e que testemunha atitudes e posicionamentos que afirmam ou não diferenças relevantes no exercício de funções políticas.
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Esta posição já tinha sido claramente vincada pela minha camarada Ilda Figueiredo há uma semana. Acontece que, hélas, Ilda Figueiredo não merece a atenção de uma imprensa dominada pelo grande capital e que vê na CDU a única verdadeira ameaça. Fossem outros a avançar com estas propostas e teríamos estardalhaço pela certa. Já agora, pergunte-se qual a posição de outras forças de esquerda. Já agora, o que dizem o BE e Miguel Portas sobre este assunto?
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É por estas e muitas outras que no domingo...
www.cdu.pt

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