sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ARQUEOLOGIA - PARTE III

Também nós (...) desejamos sinceramente atingir um dia o ideal da sociedade sem classes.
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Declaração do perigoso comunista Diogo Freitas do Amaral, em 1975. Vale a pena ouvir o registo todo. Tentem controlar o riso para não desassossegarem a vizinhaça sff. Porque o que o senhor queria dizer, bem entendido, é que queria uma sociedade com muita classe.
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2 comentários:

  1. Esse seria um falso comunista?Ou um velho comunista que corronpeu para o lado da direita?

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  2. Explicação para amigos de fora de Portugal e para portugueses mais novos: Diogo Freitas do Amaral (n. 1941) fundou o Centro Democrático e Social em 1974, pouco depois da revolução. O partido, denominado do "centro", era/é de direita e de inspiração democrata-cristã. Freitas do Amaral foi o discípulo dilecto, enquanto jurista, de Marcelo Caetano, derradeiro primeiro-ministro fascista (faleceu no Rio de Janeiro em 1980). Em 1974/75 toda a gente, até mesmo a direita, tinha um discurso esquerdizante. Daí a "blague" da sociedade sem classes. Freitas do Amaral chegou a presidir à Assembleia Geral da ONU. Em tempos recentes tomou posições bem mais ao centro e chegou a ser ministro do governo socialista de José Sócrates. O que também não quer dizer grande coisa porque o nosso Partido Socialista é um partido socialista da treta...

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