O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, aprovou hoje a construção de uma barreira em dois segmentos da fronteira com o Egipto e a instalação de um sofisticado equipamento de vigilância para impedir a entrada no país tanto de imigrantes ilegais como de militantes armados. “Esta é uma decisão estratégica para garantir o carácter judeu e democrático de Israel”, explicou o líder da direita israelita no anúncio de um projecto que, segundo o diário "Ha’aretz" irá custar 1500 milhões de dólares (16.700 milhões de euros). Nos últimos anos, milhares de africanos entraram em Israel pela fronteira egípcia, fugindo à pobreza ou aos conflitos nos seus países de origem, mas o fluxo desagrada às autoridades, que privilegiam o acolhimento de judeus oriundos de outros países.
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A notícia saiu há poucas horas na edição on-line do Público. A orla mediterrânica agita-se. "Vem aos meus braços, querido amigo", pensou, decerto, Berlusconi. O racismo já nem se dá ao trabalho de se esconder ou de disfarçar intenções. Em Portugal ainda só se rosna contra os imigrantes. A luta está por conta do folclórico PNR. O estilo português suave ainda não rima com os pogroms calabreses. Para já. É tudo uma questão de tempo.
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Fotografia de Larry Towell, na Faixa de Gaza, em 1993
Sou do PNR e estou também contra mais este atentado do sionismo.
ResponderEliminarSer contra a imigração não tem nada de racismo.
É triste...É necessário banir os muros quaisquer que eles sejam.
ResponderEliminarApenas um pequeno senão:há aqui um ligeiro (?) erro na transformação de dólares em euros.Corrija lá esta situação.
Caro Vítor Ramalho,
ResponderEliminarOs discursos anti-imigração/racismo andam de mão dada. Não é invenção minha.
Para mim a imigração é uma arma do capitalismo e o multiculturalismo um acérrimo potenciador do desparecimento das raças.
ResponderEliminarPara mim a imigração é uma consequência (não uma arma) do capitalismo e o multiculturalismo um forte potenciador do aparecimento de novas raças – como tenho dúvidas que o fim do mundo esteja para breve e que os actuais modelos de sociedade, bem como a evolução humana estejam no fim da linha, não me surpreende nem impressiona que as actuais raças tendam a desaparecer ou a conviver com outras que, eventualmente, venham a surgir. Quem sabe o multiculturalismo não nos surpreende com um género de humanidade muito melhor que aquele que temos, actualmente…!? Confesso que gosto de ver crianças com traços orientais, filhos de pais chineses, a falar português… E quantos genes portugueses não foram deixados pelo mundo, sobretudo, na época dos Descobrimentos?
ResponderEliminarSó a título de exemplo – e pode bem aplicar-se a nós porque não passamos de animais umas vezes, racionais, outras nem por isso… - a raça de cães Doberman, que apenas surgiu no século XIX na Alemanha, sendo uma das raças mais reconhecidas, actualmente, surgiu de uma experiência que envolveu o cruzamento de várias raças de cães. Como se especula sobre que raças estiveram na sua origem, poderá ter-se dado o caso que algumas já tenham desaparecido e outras… convivam, naturalmente, com a nova raça a que deram origem…! Pode nem ser um exemplo muito feliz mas, essa preocupação com a “preservação das raças” só me faz lembrar o culto nazi à puríssima raça ariana … Que teria sido de nós portugueses se essa ideia tivesse vingado…? Lá teria que reconsiderar a pintura do cabelo e a compra de umas lentes de contacto…
BB