segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A TRAGÉDIA DE ALEXANDRIA

Imagens como esta (no Líbano) ainda vão sendo comuns no Médio Oriente. Igrejas e mesquitas na mesma rua, por vezes lado a lado. Na Síria e no Líbano os cristãos são minoritários mas mais ricos. Muito mais ricos. O bairro arménio de Alepo contrasta, de modo escandaloso, com o resto da cidade. No Egipto, os cristãos, firmes e reivindicativos, serão cerca de 10% da população, uma massa humana considerável.
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Os responsáveis egípcios têm razão para estarem preocupados. Uma onda de violência e a subida dos radicais islâmicos é um risco maior numa situação política instável. O horrível atentado de Alexandria, que se vem somar a perseguições aos cristãos no Iraque, é um sinal preocupante.
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Da imprensa: O líder da Al-Azhar, critica Bento XVI, que apelou a que os dirigentes egípcios ajam para evitar a perseguição dos cristãos, por considerar que o Papa está a interferir em assuntos internos do Egipto. Partindo do princípio que o imã disse isto os próximos tempos não auguram nada de bom. No Egipto e noutras paragens.
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Resta-nos, a todos (mesmo aos agnósticos), combater os intolerantes, os "iluminados" e os fanáticos.
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