sexta-feira, 4 de março de 2011

DINHEIRO QUE QUEIMA

Uma série de cantores andaram por festarolas do clã Gaddafi. A coisa andou abafada. Foram muitos milhões em cantorias. Toda a gente sabe que a hipocrisia é uma atitude comum e banalíssima. Nos últimos dias atingiram-se picos raras vezes alcançados: a cantora Nelly Furtado (aquela que dizia na altura do Euro 2004 é preciso muito força, lembram-se?) doou a massa recebida dos líbios; Beyonce fez o mesmo, dando o dinheiro do cachet aos haitianos. Sabe-se agora que Mariah Carey, Lionel Ritchie, Usher, 50 cent também foram bafejados pelos contratos milionários. Aceitam-se apostas sobre quem será o próximo a devolver o cacau. Os gestores de carreiras devem andar num virote dando conselhos...
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Entretanto investiga-se a tese de doutoramento de Saif al-Islam, tema que, até à data, não suscitara dúvidas, e o diretor da London School of Economics demitiu-se, por a sua escola ter recebido um donativo dos líbios.
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Vae victis, meus amigos.
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