quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MORFOLOGIA E ARQUEOLOGIA

O encontro tem um daqueles nomes extensos: Ciclo Plurianual de formação em Arqueogeografia e Arqueologia do espaço — Cidade, espaço urbano: morfologia e Arqueologia. A minha participação não estava prevista, de início. Depois a Conceição achou que seria interessante apresentar as últimas novidades de Moura.

Assim se passou a manhã de ontem, no Colégio de S. Jerónimo, casa-mãe do CEAUCP em Coimbra, entre imagens da escavação e várias propostas sobre a ocupação medieval do castelo de Moura. Curiosa foi/continua a ser, para mim, aquela dicotomia entre o papel social do arqueólogo, no sentido mais direto da expressão, e o papel que a investigação tem enquanto forma de intervenção social. Quem está no terreno, como eu, tende a valorizar mais a primeira. Quem está a 100% na Academia enfatiza o papel da segunda. A troca de impressões, durante o seminário, com o meu colega Ricardo González Villaescusa, deixou-me ainda mais clara a diferença de perspetivas.


A igreja de Santiago, em voo picado (prefiro não dizer como fiz a fotografia...)

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