... são os matadores, é certo.
Mas o que mata os touros, enquanto Espetáculo e Cultura, são cenas como as desta tarde.
Pior que o frio oliventino foi o facto de se terem vendido mais bilhetes que lugares, dando origem a broncas inenarráveis.
Pior que tudo foram os touros Zalduendo. Que nunca poderiam dar uma grande corrida. Apesar da aplicação de Talavante.
Melhores tardes virão.
Diz o site mundotoro.com:
Plaza de toros de Olivenza. Última de feria. Lleno. Cinco toros de Zalduendo y un sobrero (4º) de Garcigrande. Nobles, pero de poca transmisión en líneas generales. Morante de la Puebla, silencio y ovación; José María Manzanares, silencio y ovación y Alejandro Talavante, ovación y oreja. Juan José Trujillo y Luis Blázquez saludaron tras banderillear al quinto.
Antes de acabarem os touros, é provável que primeiro acabem as praças de touro. Talvez não esteja longe o dia em que as últimas desapareçam no Alentejo, sob toneladas de betão e futuristas cúpulas metálicas, rebaptizadas como pavilhões multi-usos, para gáudio dos autarcas e labregada local. Mesmo para quem não gosta de tauromaquia é um património interessantíssimo que urge estudar, preservar e dignificar.
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