Não é nenhum jogo de palavras com os dias que se aproximam. Nem um alusão à ida, no final do mês, a Marrocos, e uma vez que parte deste filme tem lugar nesse País.
Nada disso. Acontece apenas que gosto muito de O homem que sabia demais, obra rodada por Alfred Hitchcock em 1956. Esta cena é bem característica do estilo do realizador. A mulher que canta suspeita que o seu filho está no edifício. Daí erguer a voz, cantando acima do tom. O som ecoa pelos salões e pelas escadas, até chegar ao destinatário. São coisas das mães. O mestre sabia disso. E sabia da manipulação dos sentimentos como ninguém. Por isso os seus filmes são tão bons.
O homem que sabia demais, e a bela voz de Doris Day, são a escolha cinéfila da semana.
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