terça-feira, 19 de março de 2013

O SENHOR SLOW-MOTION

Um calafrio, hoje, nas notícias. Vítor Gaspar GARANTIU que a situação que se vive em Chipre é impossível em Portugal e tal não acontecerá. Do ponto de vista pessoal, a minha preocupação é limitadíssima: não tenho poupanças nem aplicações financeiras. Do ponto de vista da credibilidade política, a afirmação, proclamada naquele tom inconfundível, é terrível. Se Gaspar diz que não acontecerá é porque vai acontecer...

Quando Vítor Gaspar apareceu, não gostei de nenhuma das suas propostas. Mas acreditei na sua lógica e no que dizia que iria acontecer. Mesmo sofrendo na pele o flagelo das medidas, pareceu-me que a lógica das propostas de Gaspar era consequente com a sua filosofia política. Ou seja, as coisas seriam desenvolvidas como ele propunha. Essa era a única parte que eu respeitava: a coerência do pensamento e da prática. Afinal, nem isso... Falhou tudo, todas as previsões. Um zandinga. Sob a capa da seriedade académica.
 
 Vítor Gaspar, quando não tinha olheiras e não fazia previsões.

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