Acabou há poucas horas o Festival Islâmico de Mértola. "Afogado" na reta final de um livro sobre o castelo de Moura não o vivi tanto como noutros anos. Daí os vários silêncios a que me remeti. Este ano nem sequer passei, falha irreparável, pelo Bar Azul, o melhor sítio para um copo tardio.
Ainda assim, com esforço e persistência, o festival não me passou todo ao lado. Destaco os quatro pontos de que mais gostei. Começo pelos trabalhos, coloridos e divertidos, dos alunos do Jardim de Infância. Uma intervenção quase pop art que encheu o 1º andar da Casa das Artes. Semear os festivais futuros começa pelos mais pequenos. Não tenho a certeza é que a exposição tenha sido muito vista. Se assim foi é pena, porque os miúdos deram boa conta de si.
Sob o céu em brasa
Passeias sob o céu em brasa
Uma embriaguez de mar e azul.
Com jasmim e buganvília
Constróis a janela para o poema
Se debruçar
E dizes que a tarde
É um mar de sol
Para o sonho voar.
Luís Filipe Maçarico in Ilha de jasmim
Foi muito bom reencontrar amigos. Gosto muito do vosso livro. Trio perfeito. Que bela ideia. Trouxe um que vou deixar em Viana do Castelo nas Jornadas de Cultura Popular, organizadas pela Ronda Típica da Meadela e Junta de Freguesia local.
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