terça-feira, 8 de abril de 2014

A CÂMARA DE FILMAR DE DZIGA VERTOV

A versão que se apresenta é integral. Prefiro-a sem som. Porque o som perturba aqui a leitura das imagens. Poucos filmes me apaixonam tanto como este "O homem da câmara de filmar". Não há exatamente uma história ou um argumento, mas há Cinema. Há imagens, há movimento e há montagem. Quase parece mentira que Dziga Vertov (1896-1954) tenha concebido este filme aos 32 anos, com pouquíssimos meios e recorrendo, antes de mais, ao seu sentido plástico. O génio e o experimentalismo de Vertov chocaram de frente com aquela coisa do "realismo socialista". Aos 40 anos a sua carreira estava terminada.

Aqui fica, como homenagem ao talento e ao inconformismo de Dziga Vertov, a escolha cinéfila destes dias:

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