terça-feira, 16 de junho de 2015

O VERÃO? QUE ENTRE!

VOZ. (Fuera.) Señor.
VOZ. (Fuera.) Qué. 
VOZ. (Fuera.) El público.
VOZ. (Fuera.) Que pase.

É assim que termina a peça El público, de García Lorca. Recordo perfeitamente a encenação que Luís Miguel Cintra fez para a Cornucópia, já lá vão uns 25 anos. Agora não é a peça que termina, mas sim o verão que começa. É o verão que entra. Em Moura entra a sério. Há o Festival do peixe do rio e do pão, mais as comemorações do Feriado Municipal. No meio, ainda há espaço para a exposição de esculturas em ferro de Francisco Hermenegildo.

Entra o verão, criativamente. Com um poema de The Poetry of Robert Frost: The Collected Poems, Complete and Unabridged. Livro trazido por uma certa e determinada amiga.

The Oven Bird

There is a singer everyone has heard,
Loud, a mid-summer and a mid-wood bird,
Who makes the solid tree trunks sound again.
He says that leaves are old and that for flowers
Mid-summer is to spring as one to ten.
He says the early petal-fall is past
When pear and cherry bloom went down in showers
On sunny days a moment overcast;
And comes that other fall we name the fall.
He says the highway dust is over all.
The bird would cease and be as other birds
But that he knows in singing not to sing.
The question that he frames in all but words
Is what to make of a diminished thing.




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