terça-feira, 28 de julho de 2015

ALGARVE - VII: O AMOR NOS TEMPOS DE CÓLERA

Já quase desaprendera de ler... Recuperei este velho hábito. De forma compassada. 360 páginas divididas, aritmeticamente, por 6 dias. Nem mais uma, nem menos uma. Tinha o livro há quase 30 anos e nunca me abalançara à leitura. Curiosamente - em casa de ferreiro, espeto de pau -, era eu quem fazia uma sumaríssima catalogação dos livros. 860(8) M para este título da literatura sul-americana. Espero não me ter enganado. Ou deveria ser o G a prevalecer?

O sulfuroso calor das Caraíbas quase se desprende das páginas. A escrita é eletrizante e não faltam boas frases. Podia ter escolhido algo mais descontraído, mas não, foi mesmo um regresso a um dos autores preferidos.

Uma frase quase ao acaso (p. 184):
"(...) Florentino Ariza descobriu essa parecença muitos anos depois, quando se penteava ao espelho, e só então compreendera que um homem sabe quando começa a envelhecer porque começa a parecer-se com o pai"


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