sábado, 23 de fevereiro de 2019

ESPERANDO CELEBRAR COM O JOSÉ LOPES GUERREIRO O FUTURO SUCESSO DO MUSEU DE BEJA

Diz o meu amigo José Lopes Guerreiro que mudei de opinião em relação à tutela do Museu de Beja. Não é exatamente assim. Defendi, de facto e no início de 2014, a passagem gradual do museu para a Câmara Municipal. Era uma solução infinitamente melhor que a da integração na CIMBAL. Em relação a isso, não mudei de opinião. O que não se colocava em 2014 como hipótese era a integração no Ministério da Cultura. E se essa possibilidade se tivesse colocado, seria a que teria defendido. Não houve, portanto, mudança de opinião. Mas sim um reajustamento face a uma nova situação.

O que, em caso algum, poderia acontecer era a manutenção deste estado de coisas. Ou Câmara Municipal ou Ministério. Uma coisa é, para mim, certa. A passagem deste museu, um sítio extraordinário e de nível nacional, para o Ministério não pode representar a demissão da cidade e da região face ao futuro da instituição.

O Museu de Beja é apenas mais um? Não creio que assim seja, e com o património que tem não o pode ser.

Os museus nacionais estão imobilizados e sem futuro? Não me parece, sinceramente. Veja-se a programação nos seguintes sites:

Museu Nacional de Arqueologia - http://www.museunacionalarqueologia.gov.pt

Museu Nacional de Machado de Castrohttp://www.museumachadocastro.gov.pt

Museu Nacional Grão Vascohttp://www.museunacionalgraovasco.gov.pt

Para Beja, recorde-se uma coisa:
Haverá dois museus nacionais a sul do Tejo, e um fica nesta cidade.

E reivindique-se outra. Que caia o nome de regional e que passe a ser Museu Nacional Rainha D. Leonor ou Museu de Beja.

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