domingo, 22 de setembro de 2019

CRÓNICAS OLISIPONENSES - XXXVII

Crónica de domingo cinzento e bisonho. Texto de ócio, enquanto o trabalho espera um pouco...

A pergunta que me pus foi "porquê segunda circular?". Onde fica a primeira? E haverá outras? Cito, ipsis verbis, do blogue BIC LARANJA:

A 2.ª Circular é fruto dos planos de urbanização e expansão de Lisboa do tempo do Estado Novo gizados pelo Eng.º Duarte Pacheco e ordenados num plano de avenidas radiais e circulares. O esquema é também conhecido por Plano Director de 1948 ou plano De Groer. As circulares, contadas do exterior para o interior, seriam:
  • a 1.ª, de Moscavide a Algés pelo N do aeroporto, Lumiar, Pontinha, Buraca e exterior do Monsanto.
  • a 2.ª, de que muito se fala, mas que poucos entendem cabalmente, pois que no plano De Groer ligaria o Cabo Ruivo a Pina Manique, entroncando aí na 1.ª; digo que poucos a entendem porque lhe chamam «circular» sem noção de que para sê-lo, a Av. do Marechal Gomes da Costa é parte integrante; em lugar disso chama muita gente (todos, tenho impressão) 2.ª Circular ao troço (radial) da Av. do Marechal Craveiro Lopes paralelo à Av. da Cidade do Porto.
  • a 3.ª, de Alcântara a Xabregas, pelo vale da ribeira (Av. de Ceuta), Sete Rios, Entrecampos, Av. E.U.A. e vale de Chelas;
  • a 4.ª, da Cruz da Pedra ao Areeiro pela Afonso III, Alto de S. João, Quinta das Olaias e dali pela João XXI, Av. de Berna e Av. Calouste Gulbenkian até entroncar na 3.ª e;
  • a 5.ª, a mais interior, pela Infante Santo, Estrela, Rato, Conde de Redondo, Anjos, Sapadores e St.ª Apolónia.
Plano Director de Urbanização de Lisboa, 1948.

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