segunda-feira, 23 de setembro de 2019

O OUTONO, ÀS 8:50

Chega daqui a pouco. A luz muda, a atmosfera muda, o tempo muda. Utagawa Hiroshige (1797–1858) pintou esta paisagem de outono, hoje no Smithsonian, há quase 200 anos. Paul Verlaine (1844-1896) escreveu o poema há pouco mais de 150. Entre um e outro, o outono prevê-se calmo:
12.10 - Abertura da exposição "Caligrafias", em Moura;
01.11 - Lançamento do livro 929, pela Tinta da China;
16.12 - Data limite para entrega das candidaturas ao Prémio Vilalva.
O resto vai "acumular" em 2020. É um jackpot sem contrapartidas financeiras.








Chanson d’automne



Les sanglots longs
Des violons
De l’automne
Blessent mon coeur
D’une langueur
Monotone.
Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l’heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure
Et je m’en vais
Au vent mauvais
Qui m’emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.
Paul Verlaine, Poèmes saturniens

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