sábado, 12 de dezembro de 2020

STARDUST MEMORIES Nº. 43: TENHO BARCOS, TENHO REMOS

Hoje, pela manhã, o amigo David Monge da Silva veio evocar um momento especialmente emotivo, ocorrido na Amareleja, já lá vão quatro anos. Ele não se esqueceu. Eu também não. Há coisas inapagáveis.

A Feira do Vinho de 2016 decorreu em ambiente especialmente caloroso. No sábado de manhã, dia 10, andei em peregrinação pela Amareleja fora, com o meu primo Manuel Ramalho e mais um nutrido grupo de moços, alguns deles antigos alunos do Manuel na Filarmónica. No final, houve uma última intervenção do extraordinário Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento. Num breve agradecimento, referi duas coisas: as minhas origens em Aldeia Nova e depois, já não sei porquê..., falei na importância das modas antigas e de como é crucial esse permanente reavivar da memória. E citei uma dessas modas, de que gosto especialmente: Tenho barcos, tenho remos. Para meu enorme espanto, o grupo cantou-a de seguida, dedicando-ma. E não foi cantar por cantar. Foi uma interpretação superior.











Ver o vídeo aqui:

https://www.facebook.com/david.mongedasilva/videos/1302179319855387/

E mais este registo:



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