sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

UM HOMEM NA CIDADE

O ano começa mal. Morreu Carlos do Carmo (1939-2021), artista maior de Lisboa e do País. Um fadista excecional, um profissional como uma rara perceção de como trabalhar com o público. Numa perspetiva de grande exigência e com a noção de que um espetáculo musical não é um local de convívio e de conversa enquanto "alguém está para ali a cantar".

Vi-o ao vivo apenas duas vezes. Uma em Moura, com ele muito zangado com a indisciplina do público; outra, em 3.2.2017, num concerto promovido pela Presidência da República para celebrar 40 anos de poder local democrático.

Aqui fica este excerto do filme "Fados" (2007), de Carlos Saura. Um música imortal. Tal como o cantor.

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