quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

GUADIANA

A fotografia terá uns 25 anos, ou perto disso. Não me recordo se a cheguei a usar para o que estava pensado. Pouco importa, em todo o caso.

Olhando para esta vista lembrei-me de dois poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen:

Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar


De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.

O Guadiana, que é o meu mar, passa por Mértola. E passa por Moura.

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