A fotografia terá uns 25 anos, ou perto disso. Não me recordo se a cheguei a usar para o que estava pensado. Pouco importa, em todo o caso.
Olhando para esta vista lembrei-me de dois poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen:
Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
O Guadiana, que é o meu mar, passa por Mértola. E passa por Moura.
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