Há várias coisas que nunca percebi num célebre (e muito bom) filme de Alain Tanner. Uma delas é o título... A imagem mais forte que tenho de Lisboa é a cor dourada. Um amarelo ouro e palha que se vê ao final do dia. Uma amiga que hoje foi para norte mandou-me esta fotografia, dizendo ter sido a mais bela descolagem de sempre. Há momentos assim. E recordo este mesmo tom, num final de tarde da primavera de 1992, ao chegar de Roma. Que não é menos dourada, diga-se.
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