quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

PAIXÕES EM FÚRIA

Estes filmes passavam na sessão da meia-noite, aos sábados, na RTP. Num país de poetas até essas sessões tinham nomes poéticos. As de sábado, que entravam pela madrugada, intitulavam-se Alamedas da Noite. Nem mais.

Este Key Largo (Paixões em fúria), de 1948, tem tudo o que um film noir deve ter: uma casa isolada, hóspedes misteriosos, um gangster escondido (Edward G. Robinson, pois claro), um furacão, calor, uma viúva belíssima, um homem perdido à procura de respostas. Que, fatalmente, se apaixona pela mulher só. Nunca gostei por aí além de John Huston, por achar - e provavelmente não terei razão - que falta aquela decisiva chama de génio aos seus argumentos. Ainda assim, Paixões em fúria foi um filme importante na minha juventude.

Aqui fica, em homenagem ao film noir, este excerto:

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