O sítio é perfeitamente adequado. A antiga oficina de um ferrador enquadra os trabalhos em ferro de Francisco Hermenegildo. O Gildo é um moço da minha idade, grande fã de carros e de motas antigas. Aliou o gosto pelo objetos ao trabalho físico nos metais. Com ferro e fogo é o título da exposição, onde há magníficas peças. Irónicas, religiosas ou politicamente marcadas, têm diferentes enfoques e motivações. É curioso não se perceber, de forma evidente, a inspiração ou a "escola" do Gildo. Era esse sentido de liberdade que Dubuffet clamava para a "arte bruta". Algo mais fácil de atingir pelo Gildo do que por ele mesmo, decerto.
Até 7 de janeiro de 2013, no Pátio dos Rolins, em Moura.
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