Nas suas
mãos a voz do mar dormia
Nos
seus cabelos o vento se esculpia
A
luz rolava entre os seus braços frios
E
nos seus olhos cegos e vazios
Boiava
o rasto branco dos navios
O Hotel de Moura, num relance, às 22:49. Sophia de Mello Breyner Andresen, no silêncio da noite.
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