... acabo de ler isto no facebook:
Na reunião de Câmara Municipal do passado dia 11, os vereadores da CDU apresentaram um VOTO DE PROTESTO pelo afastamento (saneamento político) do Dr. Miguel Rego das suas funções de coordenador da rede de museus do concelho.
Reafirmaram também o seu reconhecimento público pelo trabalho que o Dr. Miguel Rego desenvolveu em Castro Verde na criação e dinamização do Museu da Ruralidade, "Núcleo da Oralidade", em Entradas, e dos seus pólos ("A Minha Escola", em Almeirim, "Aldeia Comunitária", nos Aivados" e "Núcleo da Tecelagem", no Lombador, no âmbito do conceito de “Museu do Território”.
Reproduzo em letras pequenas, porque a atitude de quem te demitiu está ao nível do tamanho das letras. Considero o Museu da Ruralidade uma das mais consequentes e bem definidas propostas culturais levadas a cabo no sul nos últimos anos. Consegui estar presente em algumas iniciativas (bem poucas, mas os mandatos autárquicos tomam-nos o tempo mais do que deveríamos deixar). E pude constatar a qualidade do projeto, num terreno sempre difícil. Soube o Museu da Ruralidade assumir a sua originalidade e fugir aos chavões habituais. Soube construir um percurso e garantir uma programação. Soube tudo isso e muito mais. Não conseguiu foi resistir à intolerância e ao totalitarismo (aqui entre nós, que ninguém está a ouvir: os que estão sempre a clamar "abertura", "coração aberto", "um concelho para todos" são os piores de todos; são capazes de matar o pai e a mãe para irem ao baile do orfanato...).
Meu caro Miguel, o teu percurso no Museu da Ruralidade está feito e bem feito. Para onde fores, bem farás.
Fica a tilintar uma dúvida:
* Quem vai garantir a continuidade do projeto? Em que condições? Com que dignidade?
Na reunião de Câmara Municipal do passado dia 11, os vereadores da CDU apresentaram um VOTO DE PROTESTO pelo afastamento (saneamento político) do Dr. Miguel Rego das suas funções de coordenador da rede de museus do concelho.
Reafirmaram também o seu reconhecimento público pelo trabalho que o Dr. Miguel Rego desenvolveu em Castro Verde na criação e dinamização do Museu da Ruralidade, "Núcleo da Oralidade", em Entradas, e dos seus pólos ("A Minha Escola", em Almeirim, "Aldeia Comunitária", nos Aivados" e "Núcleo da Tecelagem", no Lombador, no âmbito do conceito de “Museu do Território”.
Reproduzo em letras pequenas, porque a atitude de quem te demitiu está ao nível do tamanho das letras. Considero o Museu da Ruralidade uma das mais consequentes e bem definidas propostas culturais levadas a cabo no sul nos últimos anos. Consegui estar presente em algumas iniciativas (bem poucas, mas os mandatos autárquicos tomam-nos o tempo mais do que deveríamos deixar). E pude constatar a qualidade do projeto, num terreno sempre difícil. Soube o Museu da Ruralidade assumir a sua originalidade e fugir aos chavões habituais. Soube construir um percurso e garantir uma programação. Soube tudo isso e muito mais. Não conseguiu foi resistir à intolerância e ao totalitarismo (aqui entre nós, que ninguém está a ouvir: os que estão sempre a clamar "abertura", "coração aberto", "um concelho para todos" são os piores de todos; são capazes de matar o pai e a mãe para irem ao baile do orfanato...).
Meu caro Miguel, o teu percurso no Museu da Ruralidade está feito e bem feito. Para onde fores, bem farás.
Fica a tilintar uma dúvida:
* Quem vai garantir a continuidade do projeto? Em que condições? Com que dignidade?
3 comentários:
Não interessa a competência, já deve haver alguém na calha. Que pelo menos de continuidade a um projeto de tamanha relevância para a região. Abraço ao dr. Miguel a vida continua e a obra essa não pode ser ignorada! O que acharao os entradensses desta decisão?!
Não posso estar mais de acordo com os protestos e com a dúvida: quem vai assegurar com a qualidade e a dignidade que o trabalho desenvolvido merece?
Ao que sei será uma empresa privada, contratada sem concurso público e com técnicos excelentes em matéria de história mas ao que sei sem grande experiência em museologia. Não assaco culpas a quem vem, assaco culpas a um individuo que, por uma questão de ódio pessoal, decide assim sobre a vida de alguém que será sempre mais Homem que ele. O actual presidente do município é um individuo que sempre viveu à custa de favores políticos e que teve a falta de ética de ser vereador na oposição e simultaneamente ser dono de um jornal. Em termos legais não sei se o podia fazer, a ética para este fulano é algo que nunca foi valorizado.
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