terça-feira, 23 de julho de 2013

MOURA - REGENERAÇÃO URBANA: DO CONVENTO DO ESPÍRITO SANTO AOS QUARTÉIS



Interior e exterior da igreja do Convento do Espírito Santo. A obra da futura galeria de exposições aproxima-se do final. O que outrora foi uma quase ruína será, no futuro, um pólo importante na vida da cidade e do concelho. As pinturas murais que recentemente se descobriram, e restauraram, são motivo acrescido de interesse e que merecerão uma publicação apropriada.

O mesmo podemos dizer em relação aos Quartéis. Superadas as pesadas dificuldades que atrasaram a obra temos Quartéis. A vergonha de outrora deu lugar a algo de que todos nos podemos orgulhar. O futuro dos Quartéis passará pelo artesanato e pelas associações das nossas terras. Espaços de animação darão outra vida ao centenário edifício.

Não são necessárias muitas palavras para ilustrar o que se diz. Nem muitas imagens. O futuro da cidade e do concelho faz-se respeitando o seu passado.

1 comentário:

Mayakovsky disse...

Porque falta a verdadeira teoria da prática. O humanismo-acção-directa é invisível. Um humanismo que seja de proximidade e não egoísta. O passado, em todas as suas dimensões, é importante. E era essencial que fosse mais genuíno e altruísta.
Para o bem de todos e não só de alguns.

Aqui fica uma possível inspiração para repensar o todo:

"The drum of war thunders and thunders.
It calls: thrust iron into the living.
From every country
slave after slave
are thrown onto bayonet steel.
For the sake of what?
The earth shivers
hungry
and stripped.
Mankind is vapourised in a blood bath
only so
someone
somewhere
can get hold of Albania.
Human gangs bound in malice,
blow after blow strikes the world
only for
someone’s vessels
to pass without charge
through the Bosporus.
Soon
the world
won’t have a rib intact.
And its soul will be pulled out.
And trampled down
only for someone,
to lay
their hands on
Mesopotamia.
Why does
a boot
crush the Earth — fissured and rough?
What is above the battles’ sky -
Freedom?
God?
Money!
When will you stand to your full height,
you,
giving them your life?
When will you hurl a question to their faces:
Why are we fighting?"

Vladimir Mayakovsky (1917)