Uma peça jornalística hoje, na TVI, refere que a empresa envolvida no já tristemente célebre caso da Torrebela (com a chacina de centenas de peças) organizou montarias na Herdade da Contenda em 2012/13 e 2013/14, tendo depois sido impedida de ali continuar a laborar. No essencial, a peça corresponde à verdade, mas a referência à Contenda carece de algumas correções, que me parecem importantes:
1. A empresa envolvida neste caso não foi "corrida da Herdade da Contenda há 5 anos", foi há 6. O pormenor é mais que um pormenor.
2. O vereador Manuel Bio é pouco rigoroso. As montarias não foram "organizadas em 2013, 2014, 2015, por aí...". As últimas foram no início de 2014. Eu tinha acabado de tomar posse e, face a um conjunto de situações a que assisti, e que me desagradaram, e aos dados que me foram transmitidos, decidi dar indicação para que não voltasse a ser permitida a presença da "Monteros de la Cabra" na Contenda. Assim aconteceu.
3. O Dr. Artur Torres Pereira exagera ao dizer que a empresa quase dizimou a caça na herdade. Mas o caminho seria, de facto, esse, se Mariano Morales por ali continuasse.
4. Assumo total responsabilidade política na decisão de impedir que tais situações e tais presenças se repetissem. Voltaria a fazê-lo. Respeito o mundo da caça e os verdadeiros e sérios caçadores.
5. Foi depois feito um caminho difícil, e que teve pleno sucesso. Em 22 de setembro de 2017, a Herdade da Contenda recebeu o Prémio Estevão e Maria Adelaide Pape para a melhor mancha mista do ano. A montaria teve lugar em 2016, na Mancha da Fronteira.
Foi assim. Voltaria a ser assim. Por uma Contenda que a todos diz respeito.
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