quarta-feira, 11 de outubro de 2023

AMÍLCAR GUERRA, ÚLTIMA AULA

A recordação mais antiga que tenho do Amílcar é de 1984 ou de 1985. Ele e o Carlos Fabião mostravam, no átrio da Faculdade, uma planta (de uma escavação?) ao prof. João Castro Nunes. Muitas vezes me cruzei, depois disso, com o Amílcar. Um excelente historiador e arqueólogo e um homem fraterno e leal. A prolongada ovação que culminou a sua última aula diz bem da estima de que goza entre os seus pares. Foi, para mim, um prazer ouvir aquela dissertação sobre a(s) Lusitânia(s), enquanto pensava "os meus alunos deviam estar a ouvir esta aula".

Não estou na fotografia porque fiz de repórter. Mas não podia mesmo falhar aquela última aula.


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