António Guterres é um homem de inteligência superior. Um político dos corredores do poder e pouco dado às ações de rua e a contactos populares. É alguém que não se deixa embarcar em emoções do momento. Cada ideia, cada palavra é pensada com cuidado e tem objetivos claros. O que disse no outro dia a propósito da Palestina foi tudo menos um improviso e um discurso de coração nas mãos.
António Guterres teve razão no que disse? Teve toda a razão. A começar pela condenação ao Hamas.
Vai por aí um vendaval de pedidos de demissão e de atitudes surpreendentes das autoridades israelitas. Sunak exige que Guterres recue nas suas opiniões. Curioso, para dizer o mínimo, é o silêncio americano quanto às posições do SG da ONU.
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