Aeroporto do Funchal, dia 14 de maio.
A senhora do controle de raios-X falou de modo deliberadamente lento, soletrando "o se-nhor per-ce-be por-tu-guês?". Respondi, bem disposto "normalmente sim, tendo em conta que sou português". Ah, não parece nada, foi a resposta que ouvi. A Mariana, colega de viagem, riu e comentou: é que não parece mesmo nada.
Tempos antes, no Balcão da HERTZ, em Ponta Delgada, depois de ser cumprimentado com um vigoroso "good evening, sir", ouvi a funcionária exclamar "é que o senhor tem mesmo cara de estrangeiro...".
Voltou a acontecer, ontem. Se há coisa que fere a alma de um mediterrânico, puro e duro, é uma coisa destas. Dói mesmo. E isto já não deve mudar...
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