Aconteceu há uns 15 anos, em Mértola. A associação de trabalhadores da Câmara Municipal mobilizou-se para organizar um jantar, para angariação de fundos. Alguém se lembrou de um mocito de Beja que, segundo lhe tinham dito, tinha algum jeito para o fado. Da ementa do jantar passou a constar o inefável caldo verde, mais o incontornável chouriço (alguém me pode explicar porque é que raio fado rima com caldo verde e chouriço assado?). Fizeram-se doses industriais de arroz doce. Espalhou-se propaganda e passou-se a informação. E aguardou-se pela enchente. Só que... nada. Ninguém apareceu, para além dos organizadores. Nem um só cliente. O jantar ficou às moscas e não houve fados. Talvez porque o nome do moço não dissesse nada a niguém e as pessoas achassem que não valia a pena.
O que é que a história tem de "invulgar"? É o que fadista chamava-se/chama-se António Zambujo. É só isso.
1 comentário:
mal empregadas batatas...
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