Foi ontem à tarde, no parque subterrâneo dos Restauradores. Já não bastava ir com um pequeno atraso para a reunião como, ainda por cima, o carro à minha frente não atava nem desatava. O senhor estendia o braço para fora da viatura e tocava no botão da máquina de entrada. Nada. A cancela não se mexia. Uma vez, duas vezes, cinco vezes. Depois conferenciava com os outros ocupantes da viatura e voltava a empurrar o botão. Eu sem perceber o que se passava. Só quando vi um calmeirão com ar de nórdico sair do pequeno Yaris é que se me fez luz "claro, turistas!". Saí do carro e disse-lhe como tinha de fazer. Notei então uma coisa óbvia (para nós). É que o senhor tocava no botão verde (o da Via Verde) e não no vermelho (o que emite bilhetes). Olhou para mim com ar espantado e deve ter pensado que isto é um país estranhíssimo. Claro que é, mas esse não é agora o caso.
Em toda a parte do mundo verde é para avançar. Vermelho para parar. Em toda a parte, menos nos parques de estacionamento subterrâneos da Lusitânia...
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