(Slapping his hand) Don't waste them! Go on, go and light it.
GUS. Eh?
BEN. Go and light it.
GUS. Light what?
BEN. The kettle.
GUS. You mean the gas.
BEN. Who does?
GUS. You do.
BEN (his eyes narrowing). What do you mean, I mean the gas?
GUS. Well, that's what you mean, don't you? The gas.
BEN (powerfully). If I say go and light the kettle I mean go and light the kettle.
GUS. How can you light the kettle?
BEN. It's a figure of speech! Light the kettle. It's a figure of speech!
GUS. I've never heard it.
BEN. Light the kettle! It's common usage!
GUS. I think you've got it wrong.
BEN (menacing). What do you mean?
GUS.They say put on the kettle.
BEN (taut). Who says?
Este excerto da peça The dumb waiter fazia parte do meu livro do 11º ano e servia para explicar uma das funções da linguagem. A peça foi traduzida por Luis de Sttau Monteiro (1926-1993), com o título O monta cargas. O estilo de escrita telegráfico de Harold Pinter (1930-2008) tornou-se uma imagem de marca. Gosto do jogo de palavras e do despojamento. E de uma certa ideia de solidão que se associa a esse despojamento. A fotografia de Slim Aarons (1916–2006), que parece encenada, vai nesse sentido.
GUS. Eh?
BEN. Go and light it.
GUS. Light what?
BEN. The kettle.
GUS. You mean the gas.
BEN. Who does?
GUS. You do.
BEN (his eyes narrowing). What do you mean, I mean the gas?
GUS. Well, that's what you mean, don't you? The gas.
BEN (powerfully). If I say go and light the kettle I mean go and light the kettle.
GUS. How can you light the kettle?
BEN. It's a figure of speech! Light the kettle. It's a figure of speech!
GUS. I've never heard it.
BEN. Light the kettle! It's common usage!
GUS. I think you've got it wrong.
BEN (menacing). What do you mean?
GUS.They say put on the kettle.
BEN (taut). Who says?
Este excerto da peça The dumb waiter fazia parte do meu livro do 11º ano e servia para explicar uma das funções da linguagem. A peça foi traduzida por Luis de Sttau Monteiro (1926-1993), com o título O monta cargas. O estilo de escrita telegráfico de Harold Pinter (1930-2008) tornou-se uma imagem de marca. Gosto do jogo de palavras e do despojamento. E de uma certa ideia de solidão que se associa a esse despojamento. A fotografia de Slim Aarons (1916–2006), que parece encenada, vai nesse sentido.
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