A visita do presidente iraniano Hassan Rohani está coberta de polémica. Tão coberta quanto o ficaram as estátuas dos Musei Capitolini... "Por respeito" cobriram-se com caixotes as estátuas que estavam nuas (ler aqui). Não fosse Rohani impressionar-se ante a marmórea pouca-vergonha.
Do ponto de vista plástico não ficou mal. Já tenho visto instalações menos interessantes. Quanto à decisão política é absurda. Pobres dos que aceitam este tipo de cedências...
Em homenagem aos Musei Capitolini (que são muito belos), ao filme Il postino, onde é lido um poema de Neruda (v. mais abaixo a versão em italiano, que o padre repete em tom lúbrico), a Maria Grazia Cucinotta e ao grande fotógrafo checo Frantisek Drtikol, aqui vai:
Nuda sei semplice come una delle tue mani,
liscia, terrestre, minima, rotonda, trasparente,
hai linee di luna, strade di mela,
nuda sei sottile come il grano nudo.
Nuda sei azzurra come la notte a Cuba,
hai rampicanti e stelle nei tuoi capelli,
nuda sei enorme e gialla
come l'estate in una chiesa d'oro.
Nuda sei piccola come una delle tue unghie,
curva, sottile, rosea finché nasce il giorno
e t'addentri nel sotterraneo del mondo.
come in una lunga galleria di vestiti e di lavori:
la tua chiarezza si spegne, si veste, si sfoglia
e di nuovo torna a essere una mano nuda.
Do ponto de vista plástico não ficou mal. Já tenho visto instalações menos interessantes. Quanto à decisão política é absurda. Pobres dos que aceitam este tipo de cedências...
Em homenagem aos Musei Capitolini (que são muito belos), ao filme Il postino, onde é lido um poema de Neruda (v. mais abaixo a versão em italiano, que o padre repete em tom lúbrico), a Maria Grazia Cucinotta e ao grande fotógrafo checo Frantisek Drtikol, aqui vai:
Nuda sei semplice come una delle tue mani,
liscia, terrestre, minima, rotonda, trasparente,
hai linee di luna, strade di mela,
nuda sei sottile come il grano nudo.
Nuda sei azzurra come la notte a Cuba,
hai rampicanti e stelle nei tuoi capelli,
nuda sei enorme e gialla
come l'estate in una chiesa d'oro.
Nuda sei piccola come una delle tue unghie,
curva, sottile, rosea finché nasce il giorno
e t'addentri nel sotterraneo del mondo.
come in una lunga galleria di vestiti e di lavori:
la tua chiarezza si spegne, si veste, si sfoglia
e di nuovo torna a essere una mano nuda.
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