Dia de pausa no quotidiano habitual. Pretexto para um "regresso" a Bissau, motivado por conversa recente com dois amigos de Santo Amador: José Coelho e José Barras. A memória deles desta cidade invulgar e apaixonante recua ao princípio dos anos 70. A minha é um pouco mais recente.
Aproveito para publicar esta fotografia (tirada em fevereiro de 2010) de uma belíssima mulher. Era vendedora e vinha todos os duas de Safim para trabalhar na Praça do Império (e, sim!, já sei que este não é o nome oficial, mas é assim que toda a gente a conhece...).
Completa o dia um poema de Odete Semedo. Que não conheço pessoalmente, e que teve a imensa gentileza de traduzir um livrinho meu sobre duas cidades do sul.
POEMAR
Poemar é amar o mar
Poemar é revestir o ser
Com o próprio pensamento
É trazer à superfície
O subconsciente
É ser vidente
É ser viandante
É amar a dor
E dar calor
Ao frio da noite.
Poemar é dar prazer ao ser
É estar contente
Por poder amar
E poemar é amor
Poemar é amar
Quando ao luar
O mar e a mente se entrelaçam
Quando a dor e o calor se confundem...
Poemar é amor
É amar
É mar
E é dor também
Poemar é revestir o ser
Com o próprio pensamento
É trazer à superfície
O subconsciente
É ser vidente
É ser viandante
É amar a dor
E dar calor
Ao frio da noite.
Poemar é dar prazer ao ser
É estar contente
Por poder amar
E poemar é amor
Poemar é amar
Quando ao luar
O mar e a mente se entrelaçam
Quando a dor e o calor se confundem...
Poemar é amor
É amar
É mar
E é dor também
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