segunda-feira, 29 de agosto de 2016

NILO


Salut à toi, Hâpy, issu de la terre
venu pour faire vivre l’Egypte,
Dont la nature est cachée, ténèbre en plein jour,
pour qui chantent ses suivants ;
Qui inonde les champs que Rê a créés
pour faire vivre tous les animaux,
Qui rassasie la montagne éloignée de l’eau
- ce qui tombe du ciel est sa rosée ;
Aimé de Geb, dispensateur de Népri,
qui rend florissants les arts de Ptah !



Os especialistas datam o texto da XVIII dinastia (1590-1292 a.C.). A ideia de saciar a montanha é precisa. O rio atingia cotas difíceis de imaginar, nos nossos dias. Depois de se construir a Barragem de Assuão esta imagem desapareceu. Não sei exatamente porque me recordei do Nilo, numa semana de estranhas evocações. Mas o hino faz bem justiça à importância do Nilo na história do Egito e da Humanidade.

A fotografia é da dupla Lehnert e Landrock. A loja que os tornou célebres ainda existe. Fica no centro do Cairo, no 44 da Sharia Sherif. Comprei lá, há muitos anos, uma reprodução igual à que encima o texto.

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