As nuvens são tão espessas que se diriam formarem,
para cá da abóbada celeste, fumo de madeira verde.
A chuva é fina como limalha de prata,
derramada sob um solo de âmbar.
Por um momento o sol brilha
como escrava que se mostra ao comprador.
para cá da abóbada celeste, fumo de madeira verde.
A chuva é fina como limalha de prata,
derramada sob um solo de âmbar.
Por um momento o sol brilha
como escrava que se mostra ao comprador.
Agora que a chuva regressou, é altura de recordar este belo poema de Ibn Ammar (século XI), na tradução de António Borges Coelho. Já por aqui andou, faz amanhã sete anos. Imagens recolhidas em idas e vindas, algures na margem esquerda do Guadiana.
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