Igreja de Santa Engrácia (Museu de Lisboa/EGEAC)
Max Braumann
(1880-1969) era designado, num entusiasmado artigo da revista “Ilustração”, de
1935, como “o pintor encantado de Lisboa”. Há registo da sua atividade como
pintor, ao longo das décadas de 30, 40 e 50. Esteve ativo até uma data muito
próxima ao do seu falecimento, ocorrido em Lisboa. Colaborou, na década de 40,
com o Instituto de Restauro adjacente ao Museu Nacional de Arte Antiga. Teve
exposições organizadas pela Secretariado da Propaganda Nacional.
Esta vista de Santa Engrácia, datada de 1938, foi provavelmente obtida a partir das traseiras da igreja São Vicente de Fora. De grande fiabilidade e rigor – sabe-se que Max Braumann usava a fotografia como método auxiliar para as suas composições –, esta aguarela tem a particularidade de nos mostrar o Panteão Nacional ainda sem cúpula, e com a improvisada cobertura metálica que teve durante muitos anos.
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