Não é uma obsessão, embora uma jovem amiga minha ache que sim. A longa digressão pelo tempo feita por Isak Borg é a de todos nós. O tempo passa e a minha admiração profunda por este filme já sexagenário (também eu, daqui a pouco) adensa-se.
Morangos silvestres tem a ver com a vida de todos nós e, um pouco estranhamente, com o sítio onde agora trabalho.
Na última cena do filme, Isak Borg emana paz. "A face de Victor Sjostrom brilhava”, diria Ingmar Bergman anos mais tarde. Não é evidente que Borg, naquela paz tão perto da morte, tenha encontrado as respostas que queria. Há perguntas sem resposta evidente.
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