Azeredo Lopes escreveu, na "Visão", um curto obituário sobre Henry Kissinger. Consegue omitir qualquer referência ao papel de Kissinger na(s) guerra(s) suja(s) contra regimes democráticos na América Latina. Quando Kissinger morreu, o embaixador chileno em Washington, Juan Gabriel Valdes, escreveu, numa reação inabitual no meio diplomático: "Ha muerto un hombre cuyo brillo histórico no consiguió jamás esconder su profunda miseria moral".
O texto de Azeredo Lopes é, por isso mesmo, ainda mais espantoso.
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