Vanitas vanitatum et omnia vanitas. Vaidade das vaidades, tudo é vaidade. A alocução é conhecida e está na Bíblia. Mais precisamente no Ecclesiastes, um dos livros (sécs. V-II a.C.) do Antigo Testamento.
A frase sublinha a rapidez da passagem do tempo, a vacuidade das coisas, a brevidade do sonho que a vida terrena é. Vanitas é, também, o nome dado a um tipo de pintura, muito popular no século XVII e de que esta tela é exemplo. Desconhece-se o autor da obra, datável na/da? primeira metade daquele século.
A caveira, como símbolo da efemeridade, estava quase sempre presente nestas obras. A referência ao tempo que passa, simbolizada pela ampulheta e pela vela, e à mundanidade das coisas, representada por um livro, são temas clássicos neste tipo de pinturas.
Vanitas a dobrar no Panteão Nacional: uma tela do Museu Nacional de Arte Antiga e a obra de arte urbana que Aryz concebeu para este monumento.
Projeto desenvolvido pela UNDERDOGS, em parceria com a Câmara Muncipal de Lisboa (entidade financiadora) e com o Panteão Nacional.
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