Com exceção de uma atividade do Museu Municipal, o programa dos 50 anos do 25 de abril promovido pelo Município em nada se afasta do que foi feito em anos anteriores. E um cinquentenário não deveria uma qualquer e banal celebração.
Nem uma reflexão digna desse nome.
Nem uma exposição.
Nem uma explicação do que era o concelho durante o Estado Novo.
Bem entendido, uma proposta feita pelo PCP no âmbito da Assembleia Municipal foi rejeitada.
Nada sobre o quotidiano das populações, nem sobre a falta de liberdade, nem sobre a polícia política. Nada de nada.
O pior de tudo, como diz um amigo meu, a propósito da gestão autárquica em Moura? É a banalização da mediocridade.
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