segunda-feira, 12 de agosto de 2024

MÉRIDA, 22 ANOS SE PASSARAM

A primeira ida a Mérida foi na primavera de 2002, em plena crise de produção de um trabalho académico. No hotel onde fiquei estava anunciado o programa do Festival de Teatro Clássico. Havia um nome sonante: Peter Stein, a dirigir Pentesilea. Pensei "e porque não?". Fomos a Mérida nesse ano e em quase todos os anos até hoje. Lembro de ver Luís Miguel Cintra a assistir a essa representação.
O momento de maior impacto? Una odisea antillana, no final de julho de 2005, com Lucia Bosè e direção do autor da peça, Derek Walcott. Homero nas Caraíbas, ao ritmo do calypso. Inesquecível e sem forma de prolongar essa memória, uma vez que não há rasto dessa representação na net...
Voltámos, uma vez mais, neste sábado. O texto de José María del Castillo não é extraordinário, e começa a faltar-me a paciência para tanta contextualização-politicamente-correta... O melhor? Victoria Abril. Há momentos a que vale a pena assistir. Foi o caso.

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