segunda-feira, 16 de setembro de 2024

ODEMIRA, SETEMBRO DE 1974

Um amigo fez-me chegar este extraordinário excerto do Diário do Alentejo, de setembro de 1974. Uma desavença entre o pároco de Odemira, durante as Festas da Senhora da Piedade, acabou com a Banda dos Leões (Moura) tocando o "Avante, camarada". Uma cena de filme italiano. Na Sicília, não na Lombardia, claro.

domingo, 15 de setembro de 2024

AS TRÊS FACES DE SALÚQUIA

A peça escultórica está na antiga Rua da Assaboeira, em Moura. Foi uma oferta do artista plástico Luís Camacho (1956-2024) à sua terra natal. Homenageia Salúquia, a mítica alcaideça dos tempos da Reconquista. Os motivos são solares e lunares, sobre o mármore do Alentejo. As palavras são de Almutâmide e de Luís de Camões.

Data de inauguração da escultura? Abril de 1988. Vai a caminho das quatro décadas.


sábado, 14 de setembro de 2024

3599 - pra monilhas, compadre...

Segunda e última vez que me refiro a esta treta: a maior fraude dos transportes da cidade de Lisboa. Quando queremos armar ao tecno-evoluído e depois o sistema funciona quando calha. Um dia mandei uma SMS para saber os autocarros que iam passar na paragem 2806. Eram 18:20. A resposta chegou às 19:06, já eu estava em casa. Pra monilhas, compadre...

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

PRÉMIO VILALVA 2024 - NA TARDE DE ONTEM

Teve lugar, ontem à tarde, nas instalações da Brotéria, a cerimónia de entrega do Prémio Gulbenkian Património - Maria Tereza e Vasco Vilalva. Presidiu à cerimónia o Presidente do Conselho de Administração da FCG, Prof. Doutor António Feijó.

Momentos que contam, para os premiados e, também, para os membros do júri.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

EX

Foi, há dias, apresentada uma publicação sobre o Poder Local. Tanto quanto recebi/vi só havia ex-presidentes... Ou vi mal?











Ana Teresa Vicente, Palmela

Daniel Branco, Vila Franca de Xira

Eufrásio Filipe, Seixal

Fernando Caeiros, Castro Verde 

Fernando Cruz, Montemor-o-Novo

Francisco Duarte, Castro Verde

J. Teresa Ribeiro, Vendas Novas e Crato

José Godinho, Aljustrel

José Maria Pós-de-Mina, Moura

Manuel Coelho, Avis

Santiago Macias, Moura

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

MAROC-PORTUGAL, 1999

Confesso que só hoje me lembrei da data. Três dias depois da data...

A inauguração da exposição "Maroc-Portugal, portes de la Mediterranée" teve lugar no dia 8.9.1999, em Tânger. Foi uma bela "aventura" e uma experiência inolvidável. Na fotografia, feita em Chefchaouen num dos poucos dias em que pudemos respirar, estamos (da esquerda para a direita):

eu, Rui Patarrana, Sandra Cruz, Luís Campos, Pedro Moreira, Conceição Amaral, João Gabriel Isidoro e Cláudio Torres.

A exposição ficou magnífica. Disso tenho a certeza.


AMADORA, ANO 45



O concelho onde moro faz hoje 45 anos. Até aí, a Amadora era Oeiras. A praceta onde vivo data de 1976/77. Diz uma amiga que sempre aqui residiu. Bom, há pelo menos uma prova "arqueológica" de que os prédios são anteriores a 1979. As caixas da água ainda "dizem" Oeiras.

Estou aqui há 4 anos. Conto ficar mais 5 ou 6. Para já, ainda não percebi a reputação de "cidade do crime". Nada mesmo...

terça-feira, 10 de setembro de 2024

BROTÉRIA - PRÉMIO GULBENKIAN PATRIMÓNIO

Foi anunciado ontem; a entrega do prémio terá lugar na próxima quinta-feira.

No "Público":

O júri do Prémio Vilalva decidiu atribuir por unanimidade a distinção a este "biblioteca viva", considerando que o projecto demonstrou uma “metodologia exemplar para a inventariação, preservação, restauro e disponibilização pública” do conhecimento que ali acumula. Entre os 20 candidatos ao prémio na edição deste ano, a biblioteca da Brotéria destacou-se pelo seu trabalho de limpeza, estabilização e restauro de livros em estado crítico. Além disso, destacou o júri, “o projecto contempla ainda o estímulo à investigação científica, ao gosto pela leitura e ao debate de ideias, designadamente através da disponibilização dos espólios bibliográficos de vários investigadores, o acesso digital a fundos documentais do Arquivo Romano da Companhia de Jesus e ao Fundo “Jesuítas na Ásia” da Biblioteca da Ajuda, a abertura gratuita da biblioteca ao público e uma intensa programação”, frisa a Gulbenkian.

Este ano a Gulbenkian atribuiu ainda três menções honrosas: à recuperação do Palácio de São Roque — Casa Ásia — Colecção Francisco Capelo, em Lisboa; à reabilitação do Seminário Maior de Coimbra; e ao trabalho de reabilitação e restauro do Convento de Santa Clara, no Funchal, na Madeira.

Ver, no "Público" de hoje: https://www.publico.pt/2024/09/09/culturaipsilon/noticia/restauro-biblioteca-broteria-lisboa-vence-premio-vilalva-gulbenkian-2103419

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

UMA TERRA SEM AMOS

Continuo a ter a firme convicção que são importantes as posições políticas que o PCP, em geral, tem. Reservas à parte quanto a algumas questões internacionais, não há força política que se lhe aproxime na defesa dos direitos do Povo Português.

Continuo também a achar que a comunicação não é o nosso forte, mas foi importante o que se disse no comício, como foi marcante a massa de gente que ali esteve.

Por ali andei no sábado e no domingo, sem programa pré-definido, pelo prazer de ali estar e de reencontrar amigos. Acontece sempre.

Por uma TERRA SEM AMOS, sempre!

JOÃO HOGAN, ALGO QUE JAMAIS TEM FIM

É a sexta exposição que organizamos, na sala de exposições, desde abril de 2021 no Panteão Nacional. Antes houve:

Artur Pastor - o Povo no Panteão

Panteão & Pantheon

O mar e o Mediterrâneo na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen

Natureza morta - fotografias de José Manuel Rodrigues

Fausto Giaccone - o Povo no Panteão

Agora é a vez de João Hogan. Consolida-se, assim, a parceria com a Culturgest.

Para ver até dia 1 de dezembro.

domingo, 8 de setembro de 2024

MANOLO ESCOBAR!, NUMA ESQUINA NA AMORA

Regressava da Festa do Avante! quando passei por um chiringuito (e o nome adequa-se...) na esquina da Rua da Fonte de Prata com a Rua da Sociedade Filarmónica Operária Amorense. As colunas do bar debitavam, com força, um música espanhola. Pensei, cum raio! é o Manolo Escobar! Era mesmo. Por qualquer razão, os donos do bar tinham, na seleção de músicas, Viva Almeria!, uma canção com quase 50 anos. Ia apostar que nenhum dos clientes - que bradavam sonoros olés! - fazia a mais pequena ideia que música era e quem foi Manolo Escobar. Havia um senhor de chapéu mexicano que dançava e que quando tirei, discretamente, a fotografia, já se tinha sentado.

Viva Almeria! e Viva Amora!



sábado, 7 de setembro de 2024

GANGSTERISMO DE ESTADO

O pouco recomendável Maduro comprou um avião. Ao que parece, o avião foi comprado usando esquemas e truques. Atenção, que só ele é que faz isso, mais ninguém!...

Vai daí foram (os da dimócraci e dos iuman rráites) buscar o avião a outro país e apreendenderam (assim escrevem alguns "jornalistas", sendo conveniente que se explicasse o que é uma apreensão) o aparelho.

Lembram-se de Maurice Bishop?
Lembram-se de Patrice Lumumba?
Lembram-se de Mohammad Mosaddegh?
Lembram-se de Thomas Sankara?
Ibrahim Traoré que se cuide!

Entretanto, aquela senhora de ar bonito e sorriso fotogénico que quer ser presidenta (se o outro tarado não a tramar já na terça-feira...) já declarou ao que veio:
“As commander-in-chief, I will ensure America always has the strongestmost lethal fighting force in the world”. Mainada.




PRENDA MATINAL

Estou a chegar ao local de trabalho e uma colega diz-me "está aqui uma prenda para si". Temos, até dia 15, uma exposição de trabalhos de alunos do Agrupamento 4 de outubro, de Loures. Uma das muito jovens alunas foi visitar a exposição, com os pais. É a autora do desenho que usámos para o cartaz. À saída deixou-me um bilhetinho assinado (por razões evidentes suprimi a assinatura). Chama-se a isto "ganhar o dia".
😍




 

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

DAX, PORQUE DE MANHÃ É QUE SE COMEÇA O DIA...

Uma corrida às 11 da manhã?

E porque não?

O Real de Moura amanhã em Dax. Que me recorde, internacionais em Espanha, França e México. Sempre convosco, mesmo que não fisicamente.



LXVIII - CRÓNICAS OLISIPONENSES: A GRAVATA

8:55: cruzamento da Calçada do Cascão com a Rua do Paraíso.

Tenho visto muita coisa por estes lados. Encontrar uma gravata no chão, com nó ainda por desfazer, é um facto inédito. Ao lado, e apesar da hora matutina, o restaurante da esquina preparava a abertura. Os funcionários são asiáticos e mal falam português. Para dar o toque nacional, as colunas debitavam, bem alto, o Toda a noite hmmm hmmm, do Toy.

À entrada, uma senhora pergunta-me pela Igreja de Santa Engrácia. Veio de Angola e quer ir rezar e cumprir uma promessa. Explico que não é ali. Que há duas igrejas com o mesmo nome, separadas por 750 metros (raio de ideia, não é?), e que a ela quer é a outra. Aponto o caminho e ela parte, com um ar pouco convencido.

Se o Woody Allen sabe que estas ruas existem, ainda faz um filme sobre Lisboa...


quinta-feira, 5 de setembro de 2024

QUAL SERÁ O DIA???

São 11:37 (diz o registo da fotografia) e saí há minutos da Biblioteca Nacional.

Passa um avião de dois em dois minutos, ou coisa parecida. Não sei a que altura vão, mas diria que entre 40 e 60 metros por cima do topo do edifício. Estarei, eventualmente, a errar, mas isso pouco importa. Um veterano comandante da TAP disse-me, um dia, que o aeroporto deveria sair dali quanto antes.

Ontem, no seu twitter, João Ferreira recordava que "por mais de uma vez, Carlos Moedas votou contra propostas da CDU para que a Câmara Municipal de Lisboa defendesse junto do Governo o encerramento definitivo (ainda que faseado) do Aeroporto da Portela. Acrescente-se, em abono da verdade, que o PS também".

Esclareço que o meu amigo comandante não tem simpatias (nem por sombras, muito longe disso) pelo PCP.

Andamos nisto desde 1969...

HOJE, DE QUE LADO É?

A oportuna publicação, na página do facebook da Taberna do Liberato, de um conjunto de imagens feitas por Túlio Espanca em 1983, mostra, entre outros detalhes, uma particularidade da minha terra.

Durante muitos anos, o estacionamento era permitido, em dias alternados, de um lado e do outro da Rua da República. Dias ímpares de um lado, dias pares no outro. Isto criava ordenamento e facilitava a circulação e evitava, por outro lado, que fossem sempre os mesmos comerciantes a terem os carros à porta.

É claro que havia sempre a dúvida e ouvia, com frequência, o meu pai e o meu tio hesitarem "então hoje, de que lado é?". Na fotografia identifica-se o sinal.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O ESTRANGEIRO

Aeroporto do Funchal, dia 14 de maio.
A senhora do controle de raios-X falou de modo deliberadamente lento, soletrando "o se-nhor per-ce-be por-tu-guês?". Respondi, bem disposto "normalmente sim, tendo em conta que sou português". Ah, não parece nada, foi a resposta que ouvi. A Mariana, colega de viagem, riu e comentou: é que não parece mesmo nada.
Tempos antes, no Balcão da HERTZ, em Ponta Delgada, depois de ser cumprimentado com um vigoroso "good evening, sir", ouvi a funcionária exclamar "é que o senhor tem mesmo cara de estrangeiro...".
Voltou a acontecer, ontem. Se há coisa que fere a alma de um mediterrânico, puro e duro, é uma coisa destas. Dói mesmo. E isto já não deve mudar...

terça-feira, 3 de setembro de 2024

IBN SAID E A VIRGEM DOS MARINHEIROS

Esta expressiva e inovadora imagem da Virgem Maria é a Madonna dei Marinai. Encontra-se na localidade de Santa Teresa Gallura, no extremo norte da costa da Sardenha, junto ao Estreito de Bonifácio, canal de separação com a Córsega.

É muito curiosa esta ligação entre a Madonna e os marinheiros. Na costa algarvia, havia, no período islâmico, a Igreja do Corvo (Kanisat al-Gurab). Num texto do século XIII, de Ibn Said al-Maghribi, associava esta igreja aos navegadores, dizendo que ela era famosa entre as gentes do mar.


ALCÁÇOVAS...

Vai ser no dia 20 de setembro. Lá/cá estarei, recuperando um velho tema: o do reflexo da feudalização nas estruturas das fortificações.

Programa e demais informações em https://chul.letras.ulisboa.pt/eventos-detalhe.php?p=1722


segunda-feira, 2 de setembro de 2024

JOÃO ABEL MANTA

Há uma grande exposição sobre João Abel Manta no Palácio Anjos, no concelho de Oeiras. Um artista menos conhecido por cá do que devia. A exposição está muito bem montada, com textos curtos e legíveis (!).

Jamias se dissociará o seu percurso artístico do contributoi que nos deu em 1975/75. Inolvidável, porque genial.

Espantou-me que não houvesse uma só referência, por curta que fosse ao JAM/arquiteto. Tem obra e muito boa, e também ela muito gráfica. Como se pode ver pelo projeto (com Manuel Botelho) para a Caixa Geral de Depósitos, em Mafra.


1250 DIAS

Estou aqui há 1250 dias.
Até bem entrado o ano de 2020 nunca tinha considerado esta possibilidade.
Depois dos anos de Mértola (1991-2005), de Moura (2005-2017) e da "travessia do deserto" (2018-2020), esta parece ser a fase final da carreira profissional. Ou muito perto disso.
Estes anos têm sido complexos e pouco fáceis. Os recursos financeiros escasseiam e a montagem de iniciativas tem dificuldades significativas.

Num balanço breve, e não completo:

10 exposições de maior dimensão

13 exposições mais pequenas

7 livros publicados

77 concertos, espetáculos de dança e sessões de leitura

5 cerimónias oficiais

19 colóquios, debates e congressos

32 entrevistas, gravações de programas, registos de imagens etc.

24 folhas-resumo de divulgação mensais (a partir de setembro de 2022)

17 boletins mensais (a partir de abril de 2023)

6 sessões de cinema

Etc.











Fotografia: Mike Brocklebank

domingo, 1 de setembro de 2024

DUAS ARQUETAS ISLÂMICAS DO CASTELO DE MOURA

É um tema recorrente na minha vida e dará, dentro de meses, mote para um pequeno livro. Em meados da década de 80 deram entrada, no Museu de Moura, dois conjuntos de plaquinhas pintadas provenientes de escavações do castelo feitas no castelo em 1980 e em 1981, sob a direção de Jorge Pinho Monteiro, entretanto falecido.

Arcas de marfim, primorosamente lavradas, já tinha visto. O Tesouro da Sé de Braga tem uma, de inícios do século XI... Mas placas pintadas (mais pobres, em osso!), nunca tinha visto. Valeu-me a ajuda de Guillem Rosselló-Bordoy (1932-2024), grande erudito e homem de extrema simplicidade. Orientou-me “vê o livro de Blythe Cott e os textos de José Ferrandis; começa por aí”. Duas semanas em Madrid fizeram-me girar entre a biblioteca do Instituto Arqueológico Alemão e do Museu Arqueológico Nacional. Perplexo, reparei que as “minhas” peças nada tinham a ver com o luxo de arte de corte das siculo-arabic publicadas por Cott. E que as figurinhas humanas pintadas na arca de Moura eram muito semelhantes às representadas nas peças de cerâmica esgrafitada de Murcia. Data dos materiais murcianos? Segunda metade do século XII. Uma cronologia compatível com a que eu propunha (finais do século XII – inícios do século XIII). Há cerca de 15 anos, as escavações no Castelo de Moura “deram” mais conjuntos de painéis em osso, como idêntica decoração aos que já existiam, mas sem dúvida pertencentes a outras arquetas.

A procura de paralelos prolongou-se ao longo dos anos. Até dar, quase por acaso, com uma peça quase idêntica à de Moura, no Victoria & Albert Museum, em Londres. A datação atribuída no site, tal como no livro “Islamic Arts from Spain”, bem como a origem sugerida (sul de Portugal ou de Espanha) era, também, a que eu próprio propunha para os materiais de Moura. Intrigado, arranjei forma de entrar em contacto com Mariam Rosser-Owen, conservadora do museu londrino, para saber como chegara a tal conclusão. A resposta foi desconcertante: “datei as peças a partir de um texto que você publicou; estou de acordo com a sua datação”.

Temos dado (os meus colegas, aí em Moura, e eu) a devida divulgação às peças. Que já estiveram, nomeadamente na exposição “Guerreiros e Mártires (Museu Nacional de Arte Antiga, 2020/2021). Quanto mais o tempo passa, mais me assombra a “impossibilidade” da presença destas arquetas na nossa terra. É provável que tenham vindo de um centro de produção sevilhano. A “orientalização” – da ornamentação à representação das figurinhas humanas, vestidas com o que parece ser uma túnica ou “kaftan” – é o traço mais evidente destas pequenas joias da arte islâmica. A sofisticação da cultura mediterrânica prolongar-se-ia, em Moura, até finais do século XV, como o demonstra a Bíblia Hebraica feita na nossa terra, em 1470, e que está hoje numa biblioteca em Oxford. Mas esse é outro tema, ao qual voltarei num destes dias.

Crónica em "A Planície"





A REGRA DEVERIA SER ESSA...

A regra devia ser essa. O apoio do Estado, ainda que ao próprio Estado (a CGD é um banco do Estado, ainda que alguns prefiram dizer "banco de capitais públicos"), deve ser devolvido. Porque o apoio do Estado representa o de todos nós, contribuintes. A Caixa Geral de Depósitos recuperou da muito difícil situação em que se encontrava e pôde concluir há dias o reembolso de 2.500.000.000 de euros injetados pelo Estado.

O facto da Caixa ser gerida por Paulo Macedo não é indiferente a tudo isto. Mas essa é a outra parte da história.