A situação está muito longe de ter os contornos de tragédia deste filme fantástico de Ken Loach, um dos maiores cineastas vivos.
Mas fez-me pensar no que isto se tornou, quando somos confrontados com a estúpida opacidade das instituições. Há 25 dias que tento contactar uma entidade estatal: o surdíssimo INSTITUTO DA MOBILIDADE E DOS TRANSPORTES. Números que não existem, mails onde não deve estar ninguém, centros de atendimento telefónico onde ficamos pendurados, funcionárias sem preparação que me dizem, com ar angelical, "ai eu nunca ouvi falar de uma coisa dessas". A situação permance por resolver (ou melhor, foi semi-resolvida, mas só graças a uma pessoa, de carne e osso, que trabalha noutra entidade). Ao longo dos próximos meses, vou recorrer ao velho esquema: mandarei cartas e mails e ficarei à espera. Porque para números de atendimento, para plataformas e para funcionárias de ar angelical, e que não têm a mínima ideia de assunto que vá para lá do corriqueiro, já tenho que chegue...
2 comentários:
Comupter says no!
Sei quem é o anónimo! Ainda me fazes rir à conta disto!
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