O que esperar deste ano em que entramos? Nunca os tempos foram tão incertos e tão preocupantes como aqueles que vivemos.
Fora de portas: Rodeados por líderes, em geral, muito fracos, com uma guerra que se arrasta na Ucrânia (importaria ler um pouco de História e ver “como isto começou”…), por entre os interesses americanos, a incompetência europeia e um Kremlin que sempre foi o herdeiro do império bizantino, o que causa preocupação são as quase quatro mil ogivas nucleares ativas. E não falemos de Gaza, que é a vergonha de todos nós. A nível internacional, não há motivos para tranquilidade.
Em Portugal: Importa fazer perceber ao Governo que o problema não é o Estado. E que, mais do que nunca, precisamos de serviços públicos de qualidade (a começar pela Saúde), que precisamos de segurança (sem paranoias securitárias e a falsa ideia de que Portugal é um país perigoso), que precisamos de transportes públicos em condições, que precisamos do ensino público. Precisamos de trabalho pago com justiça e com dignidade.
No Alentejo: A nossa região passa por uma revolução demográfica sem precedentes. A integração dos imigrantes é o nosso grande desafio. Por mais que a alguns custe encaixar a ideia, a imagem folclórica do Alentejo criada pelo fascismo é para as vitrinas da História. O Alentejo do século XXI já é outro. Tenho ainda a esperança em duas coisas: primeiro, que se acabe, de vez, com a miragem de um aeroporto em Beja como alternativa a Lisboa; segundo, que se consiga fazer de Évora uma digna capital europeia da cultura em 2027.
Em Moura: Para a minha terra faço votos de mudança política e que o atual e incompetente executivo seja removido por uma Câmara de maioria CDU. Porque o meu concelho merece tempos de esperança.
Texto hoje, no "Diário do Alentejo"
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