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Mostrei as fotografias ao Cláudio e ele, com um encolher de ombros "não vejo aqui nada". A discussão foi longa e improfícua. Chegámos, salomonicamente, à conclusão que diferentes gerações vêem diferentes coisas. No esplendor desta praia está a luz mais branca e mais límpida que alguma vez vi e o azul mais irreal que alguma lente possa ter captado. A escala das imagens é gigantesca, assim como o é o mundo perdido que nelas vejo. As pessoas flutuam dentro e fora de água e de nada mais preciso para querer perder-me um dia nesta praia. Sozinho ou, mais provavelmente, talvez não.
2 comentários:
Dá vontade de mergulhar.
Bem sei que tens companhia, mas se houver alguma incompatibilidade de agenda, pá está á vontade, liga-me que eu também vou, :))
Abraço
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