Para alguém que se dedica à História, os compromissos diários deixam pouca margem de manobra para o regresso (ou a descoberta) dos clássicos. Consegui arranjar tempo, nos últimos dois dias, para a leitura de Anábase, de Xenofonte. Que se revelou mais importante do que supunha. Não tanto pela marcha para o interior da Babilónia, mas sobretudo pela encruzilhada em que os gregos ficam, depois de perdido o seu líder. Isolados em terra estranha, a milhares de quilómetros de casa, são obrigados a empreender um longo e penoso regresso.
Em que momento se toma a decisão errada, que vai depois desencadear outras? Como somos o resultado de hesitações e como nos deixamos condicionar? As questões que Xenofonte me suscitou ou evocou foram mais impressivas que a narrativa dos factos ou a descrição dos ambientes daquela época.
Xenofonte escreveu Anábase entre 390 e 370 a.C.
Em que momento se toma a decisão errada, que vai depois desencadear outras? Como somos o resultado de hesitações e como nos deixamos condicionar? As questões que Xenofonte me suscitou ou evocou foram mais impressivas que a narrativa dos factos ou a descrição dos ambientes daquela época.
Xenofonte escreveu Anábase entre 390 e 370 a.C.
Mapa do percurso
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