Falando a sério, era de um livro desses, como os de João de Barros, que agora precisava. Há uma catadupa de palavras e expressões que me escapam: - maturidade da dívida, dívida soberana, hedge-funds, crises da dívida pública etc.
Duas coisas, em especial, gostaria que alguém dotado nestas coisas do economês, me explicasse:
1. Qual a razão da fúria, contra o Estado Português, de investidores de fundos de alto risco? Cito do jornal Expresso de há duas semanas:
Segundo o "The New York Times" (NYT), alguns fundos alternativos que investem em ativos de alto risco (hedge-funds) estão "furiosos" com a perspetiva de virem a perder a totalidade do seu investimento.
Entre os fundos estão o Third Point, do investidor Daniel S. Loeb, a GLG, a Aurelius, a Golden Tree e a VR Global, adianta o "NYT" citando fontes da banca e advogados envolvidos no processo.
Se investem em ativos de alto risco - não faço a mínima ideia como funcionam - não querem correr riscos? Os riscos só são riscos quando se lucra? Os alto risco é só uma figura de estilo?
Seja lá como for, é sempre divertido ver especuladores (se for disso que se trata) a arder.
2. As auditorias forenses (raio de nome mais macabro...) são regulares ou são feitas apenas quando se suspeita que há marosca?
A ciência forense, antes dos burocratas e dos financeiros tomarem conta das nossas vidas. De anatomische les van Dr. Nicolaes Tulp é uma pintura de Rembrandt, datada de 1632. Está hoje em exposição no Mauritshuis, na cidade de Haia.
1 comentário:
Então a ciência forense era em cadáveres?!
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