A Oceania, lá longe. O continente que me falta, tirando os do frio. Segundo passo pelos cantos do mundo. Pretexto .para uma homenagem pessoal a um dos grandes portugueses do século XX: Ruy Cinatti (1915-1986). Foi poeta, agrónomo, antropólogo, funcionário colonial...
Talvez a sua paixão maior tenha sido um território distante e pouco conhecido. A Timor dedicou boa parte do seu talento. Dessa passagem ficam poemas e um livro fundamental, Arquitectura timorense, trabalho de parceria com Leopoldo de Almeida.
Premonição
Hei-de chorarAs praias mansas de Tibar e de Díli,As manhãs, mesas de bruma, de Lautém,Os horizontes transmarinhos de DáreAs planícies agrícolasDe Same e de Suai.
Timor-Amor (1974)
Timor-Amor (1974)
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